quarta-feira, 13 de abril de 2011

Diferentes ou iguais?


Diferentes ou iguais?

Da terra viemos, para ela retornaremos. Essa frase nos remete a pensar que todos somos feitos de uma única matéria, gerados dentro de um útero, onde foram desenvolvidos todos os órgãos necessários para a vida. Todos, um dia, iremos abandonar esse corpo, e iremos para o mesmo lugar, a terra.
Então, vem à seguinte pergunta, somos todos iguais? Sim, somos todos iguais comparados à forma que se deu nossas vidas, porém, cientificamente e emocionalmente falando, não existe um único ser humano idêntico a outro.  Somos seres únicos, singulares, de feições diferentes, tipo sanguíneo diferente, gosto, vontades, desejos e sonhos únicos. Podemos até encontrar pessoas que compartilham do mesmo interesse, mas nunca será igualmente parecido.
Agora, se somos todos diferentes, porque não conseguimos aceitar a diferença do outro? Porque geralmente, ou, quase sempre, usamos essa diferença para transformar nosso semelhante em motivo de chacota, ridicularizando e humilhando? Será que você se esquece que também é diferente? Que nem por isso foi humilhado pela sua diferença? E se foi, porque pagar esse feito, com a mesma moeda? Se foi triste para você, qual a alegria de ver essa tristeza no rosto de outros? Se você não consegue respeitar a diferença do outro, você não respeita nem a si próprio, pois ele é igual a você, um ser humano.
No filme, Um sonho possível, um dos personagens é chamado pelo apelido “Big Mike”. Todos o chamavam assim. Um certo dia, devido o garoto ser muito isolado, a pessoa que acreditou nele, lhe fez a seguinte pergunta: - Me diga algo sobre você que eu precise saber. Ele respondeu: - Não gosto de ser chamado de Big Mike. Imagine-se em um lugar onde ninguém lhe respeita. Onde as pessoas te olham torto, te acha estranho e riem de você. Não seria constrangedor? Pois é exatamente assim que essas pessoas, tidas como diferentes, se sentem. Constrangidos, humilhados, apenas por serem eles mesmos. E muitas vezes, não dizem como se sentem, pois ninguém quer saber, apenas se divertir as suas custas. Se fosse possível a troca de  papeis, talvez essa prática seria abandonada.
Você não precisa concordar com a opção sexual de alguém, ou do tipo de roupa, ou grupo que freqüenta, nem freqüentar uma religião da qual não concorda com os preceitos. Mas o que você pode é respeitar as escolhas dessas pessoas, assim como as suas são respeitadas. As escolhas delas não afetam a sua vida em nada, e se afetar é porque aquela pratica te incomoda tanto, que tem medo de você mesmo começar a praticar. É não se aceitar e atacar o outro por agir ou ser daquela forma. Porque você tem deixado sua vida de lado para tomar conta da vida alheia? O outro é capaz de se cuidar sozinho, não se preocupe. Seja apenas gentil, isso não custa dinheiro, custa apenas boa vontade, conscientização.
 Muito desse tipo de atitudes despertam nos “diferentes”, atitudes como de Wellington, aquele jovem que assassinou friamente 12 crianças, e feriu varias outras. Atentei-me para o fato de ter poupado a vida daquele menino, o qual chamou de “gordinho”. Ele se identificou com o garoto, pois em sua época de criança, uma criança parecida com aquele menino, foi o único que o tratou com dignidade, com respeito. A falta de respeito pode provocar a morte. Não podemos deixar que casos como esse, venham a se repetir. Nesse caso, o Jovem também apresentava  problemas mentais, porém, não precisamos ir muito longe, basta entrar no you tube, e ver o quanto de agressões existem por este mesmo motivo.
Um exemplo. Eu estava parada no semáforo. Assim que abriu, ainda havia pedestres terminando de atravessar a rua quando o motoqueiro que estava a minha frente (nada contra os motoqueiros, porque também sou uma), acelerou com toda força, empinando a moto para cima daquelas pessoas. Fiquei em choque por alguns minutos, sendo acordada pela buzina do motorista que estava atrás de mim. Felizmente, ninguém se feriu, mas fiquei pensando o que levou aquele moço a ter uma atitude agressiva àquela hora da manhã? Ele poderia, sim, ter ferido alguém, e propositadamente. Eu não sei da sua vida, e nem o que tem passado no seu dia a dia, mas com certeza, não tem recebido muitas atitudes de gentileza. A impressão que me dava é que queria, realmente, jogar em alguém, a raiva que estava por dentro.

Tudo isso que escrevo é para chamar a atenção para algo muito importante. Tolerância. Ser tolerante evita inúmeras atitudes catastróficas. Cuide de você, e de quem você ama. Pratique a gentileza. Estamos desacostumando a ter tal atitude. Na correria do dia a dia esquecemos ou achamos desperdício de tempo sermos gentis. Cuidar da saúde psicológica é tão importante quanto cuidar da saúde física. Uma é sustentada pela outra, e uma pode provocar o aparecimento da outra. Fique atento, cuide-se. Não guarde rancor, ódio. Converse, nada melhor que uma boa conversa esclarecedora. Sorria. Elogie. Não seja tão áspero, lembre-se da paciência. Faça pelos outros o que gostaria que fizessem para e por você. Assim, você nunca vai errar. Porque esse outro é seu semelhante, feito da mesma matéria que você.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Faça Sua parte




Todo mundo, alguém, qualquer um e
ninguém




 
Esta é uma história de quatro pessoas: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM e NINGUÉM. 

Havia um trabalho importante a ser feito e TODO MUNDO tinha certeza de que ALGUÉM o faria. 

QUALQUER UM poderia tê-lo feito, mas NINGUÉM o fêz. 

ALGUÉM zangou-se porque era um trabalho de TODO MUNDO. 

TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia fazê-lo, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazê-lo. 
Ao final, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando NINGUÉM fez o que QUALQUER UM poderia ter feito.



Deveriamos observar as formigas e aprender a ser como elas. Dão um show de organização, e principalmente de união. Cada uma sabe de suas responsabilidades, as cumpre com grande disciplina, sem precisar ser precionada. São observadoras e trabalham para o bem comum, são ajudadoras, sem nem ao menos ser necessario pedir.  
muitas vezes ficamos tão preocupados com o trabalho ou erro das outras pessoas, que nos esquecemos de fazer nosso próprio trabalho. Ainda pior, julgamos tanto que nem ao menos, tentamos encontrar uma forma de ajudar o proximo a melhorar.
Deveriamos sim, ser como as Formigas.
Se cada um fazer a sua parte, não sobra o que fazer. Se ajudarmos uns aos outros, acaba mais rápido, aproveitando melhor o tempo para nós mesmos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011



QUE TIPO DE AMOR É O SEU?

Ahh... o amor...tantos falam dessa palavrinha tão pequena, mas dotada de sentimento tão grande Hora trazendo alegria, hora trazendo tristeza.
Existem vários tipos de amores, porem, não diminui em nada toda a bagagem que nele vem contida. Hoje venho falar de um amor diferente, que nem sempre paramos para pensar que seja tão importante e essencial em nossas vidas, amor esse que é a base de todos os amores.
Quando você ama, ama descompensadamente. Esse amor é tão grande que chega a te sufocar. Você pensa nessa pessoa 24 horas por dia, trocando tudo que tens para fazer para poder ter a sua companhia. Deixa de cuidar de você para cuidar dessa pessoa e se não recebe seu reconhecimento, sente que não tem valor algum: então, você realmente não conhece esse amor do qual quero apresentar hoje, o amor próprio. Muitas vezes ficamos ligados apenas em agradar, em suprir todas as necessidades daqueles, a quem dotados de importância, entregamos nossos sentimentos, nos esquecendo da pessoa mais importante dessa relação, nos mesmos.
Parece egoísta falar assim, não? mas não é. Quando ama-se a si mesmo, aprende a valorizar tudo que tens, sem ter a necessidade constante da aprovação do outro, sem ter a necessidade de ser reconhecido, ser aprovado. Quando se ama a si mesmo, tens a felicidade de simplesmente existir, a leveza de respirar, a paixão de se dedicar um pouco, a realização dos próprios desejos. Porque, necessariamente, precisamos que o outro faça algo para nos deixar felizes? se podemos, fazer por nos mesmos.
Quando amamos a nos mesmos, damos limites até onde o outro pode nos machucar. Não deixamos que ultrapasse, pois você sabe o quanto é importante e especial, para ser magoado e destratado. Se você permite que outra pessoa diga quem você é e acredita nessas palavras, você ama mais a ele do que a si próprio. E quando cometemos esse erro, viramos dependentes, que apenas sobrevivem e necessitam que o outro lhes de o que comer e diga o que tem que fazer. Perdendo o controle da própria vida a ponto deste outro virar seu dono. Como podemos permitir que outras pessoas determinem o valor que temos, o tanto de amor que devemos dedicar a nos mesmos? não é o outro que faz isso, mas nos mesmos, que esquecemos das nossas vidas achando que sem aquele um,  não podemos viver. Engano nosso. Precisamos das pessoas, de nos relacionar, de nos apaixonar, de amar.  Viver para si mesmo, não pensando única e exclusivamente no seu bem estar, isso chega a ser patológico, mas dedicação descompensada à outro faz com que esqueça de si mesmo, deixando de viver, deixando de existir. Não ame mais os outros do que a si mesmo, ninguém nunca vai te amar como você merece, somente você.
Olhe-se no espelho, e veja a maravilha refletida nele. Coloque sua melhor roupa, você deve vestir-se para você e não para o outro. Gaste sua maquiagem, ela foi feita para isso. Use aquela gravata que você comprou a tanto tempo, corte os cabelos, faça a unhas, use seu perfume mais gostoso, porque esperar uma ocasião especial: sua vida é a grande ocasião.