quarta-feira, 6 de abril de 2011



QUE TIPO DE AMOR É O SEU?

Ahh... o amor...tantos falam dessa palavrinha tão pequena, mas dotada de sentimento tão grande Hora trazendo alegria, hora trazendo tristeza.
Existem vários tipos de amores, porem, não diminui em nada toda a bagagem que nele vem contida. Hoje venho falar de um amor diferente, que nem sempre paramos para pensar que seja tão importante e essencial em nossas vidas, amor esse que é a base de todos os amores.
Quando você ama, ama descompensadamente. Esse amor é tão grande que chega a te sufocar. Você pensa nessa pessoa 24 horas por dia, trocando tudo que tens para fazer para poder ter a sua companhia. Deixa de cuidar de você para cuidar dessa pessoa e se não recebe seu reconhecimento, sente que não tem valor algum: então, você realmente não conhece esse amor do qual quero apresentar hoje, o amor próprio. Muitas vezes ficamos ligados apenas em agradar, em suprir todas as necessidades daqueles, a quem dotados de importância, entregamos nossos sentimentos, nos esquecendo da pessoa mais importante dessa relação, nos mesmos.
Parece egoísta falar assim, não? mas não é. Quando ama-se a si mesmo, aprende a valorizar tudo que tens, sem ter a necessidade constante da aprovação do outro, sem ter a necessidade de ser reconhecido, ser aprovado. Quando se ama a si mesmo, tens a felicidade de simplesmente existir, a leveza de respirar, a paixão de se dedicar um pouco, a realização dos próprios desejos. Porque, necessariamente, precisamos que o outro faça algo para nos deixar felizes? se podemos, fazer por nos mesmos.
Quando amamos a nos mesmos, damos limites até onde o outro pode nos machucar. Não deixamos que ultrapasse, pois você sabe o quanto é importante e especial, para ser magoado e destratado. Se você permite que outra pessoa diga quem você é e acredita nessas palavras, você ama mais a ele do que a si próprio. E quando cometemos esse erro, viramos dependentes, que apenas sobrevivem e necessitam que o outro lhes de o que comer e diga o que tem que fazer. Perdendo o controle da própria vida a ponto deste outro virar seu dono. Como podemos permitir que outras pessoas determinem o valor que temos, o tanto de amor que devemos dedicar a nos mesmos? não é o outro que faz isso, mas nos mesmos, que esquecemos das nossas vidas achando que sem aquele um,  não podemos viver. Engano nosso. Precisamos das pessoas, de nos relacionar, de nos apaixonar, de amar.  Viver para si mesmo, não pensando única e exclusivamente no seu bem estar, isso chega a ser patológico, mas dedicação descompensada à outro faz com que esqueça de si mesmo, deixando de viver, deixando de existir. Não ame mais os outros do que a si mesmo, ninguém nunca vai te amar como você merece, somente você.
Olhe-se no espelho, e veja a maravilha refletida nele. Coloque sua melhor roupa, você deve vestir-se para você e não para o outro. Gaste sua maquiagem, ela foi feita para isso. Use aquela gravata que você comprou a tanto tempo, corte os cabelos, faça a unhas, use seu perfume mais gostoso, porque esperar uma ocasião especial: sua vida é a grande ocasião. 

Um comentário:

  1. Parabens Suellen.
    Muito bom o texto...Sucesso na sua nova jornada!
    Bjs

    --
    Vinicis Trevise

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